Mapa del sitio Portada Redacción Colabora Enlaces Buscador Correo
La insignia
14 de novembro de 2005


Compilando a literatura ecológica
(primeira aproximação)


Felipe A. P. L. Costa (*)
La Insignia. Brasil, novembro de 2005.



De uma disciplina científica relativamente obscura, a ecologia transformou-se ao longo das últimas décadas em um assunto cada vez mais popular, a ponto de hoje influenciar as decisões, o comportamento e as ações políticas de parcelas expressivas da população. Ao contrário do que possa parecer, no entanto, ecologia não é sinônimo de ambientalismo ou de ciência que estuda a poluição e outras formas de degradação ambiental provocadas pela espécie humana. Não que a ecologia nada tenha o que dizer sobre a crise ambiental contemporânea, mas no sentido de que ela não é a única ciência que tem o que dizer sobre essa crise.

Mal-entendidos como esse, ainda prosperam em nosso mercado editorial. Uma rápida inspeção nas prateleiras das livrarias, por exemplo, pode levar à falsa conclusão de que há uma aparente fartura de obras tratando de ECOLOGIA & MEIO AMBIENTE. Um exame mais cauteloso, no entanto, revela algo bem diferente: a grande maioria dos livros "verdes" publicados no país trata de disciplinas e temas ambientais variados (climatologia, geomorfologia, hidrologia, poluição etc.) ou de assuntos de interesse geral (ecofilosofia, economia ecológica, ecoturismo, direito ambiental, militância verde etc.). O universo de obras propriamente ecológicas ainda é relativamente pequeno.

Ao longo das últimas décadas, porém, a quantidade de títulos novos publicados a cada ano só fez aumentar. Levando em conta os 291 livros listados neste artigo, por exemplo, o número médio de obras publicadas no país cresceu de 4,8 livros/ano (década 1970-1979) para 5,6 livros/ano (1980-1989) e daí para 11,6 livros/ano (1990-1999). Nos últimos seis anos (2000-2005), o valor permaneceu em torno de 11,8 livros/ano, o equivalente a quase um livro novo por mês. Para os padrões internacionais, pode ser um valor pequeno ou mesmo irrisório, mas, para os padrões brasileiros, até que o mercado editorial em ecologia e disciplinas afins tem mostrado um certo vigor [1].

Com o objetivo de oferecer um panorama geral desse universo, preparei uma relação com as obras em português que poderiam formar, digamos, uma biblioteca geral de ecologia. Levando em conta os níveis tradicionais de enfoque (indivíduos, populações, comunidades) e a natureza inclusiva e abrangente da ecologia, acrescentei a essa relação diversos livros de disciplinas próximas ou intimamente relacionadas, como a biologia evolutiva, a genética, a fisiologia (vegetal e animal), a etologia e a climatologia. Embora no caso da biologia evolutiva e da etologia eu tenha procurado obter amostras bastante representativas, as listas para as outras disciplinas podem parecer, aos olhos dos especialistas, bastante incompletas. Nesses casos, porém, devo argumentar que o objetivo foi apenas reunir obras que pudessem servir como leituras introdutórias ao estudante que por ventura venha a se envolver com questões na interface da ecologia com essas disciplinas (e.g., ecofisiologia vegetal, ecofisiologia animal, genética ecológica etc.).

Também estão na lista obras que tratam de estudos da biodiversidade, incluindo livros que fazem um apanhado geral ou uma avaliação da situação de elementos-chave da estrutura física do hábitat, da flora e da fauna de determinadas localidades. Como esses locais costumam ser usados como base de pesquisas ou de estudos, essas obras podem ter um papel catalizador importante. Por sua vez, deixei de fora as obras destinadas primariamente aos professores e alunos dos Ensinos Médio e Fundamental, como também muitos dos chamados "livros para turistas" - i.e., publicações ricas em fotos coloridas, mas pobres em conteúdo técnico. Como minha preocupação foi reunir obras que tratassem a ecologia como disciplina biológica, deixei de fora toda uma rica e variada bibliografia em português voltada para o ambientalismo (educação ambiental, militância etc.) e as ciências ambientais em geral, estas últimas tratando de inúmeras questões aplicadas, como controle de pragas, ecoturismo, gerenciamento de lixo, jardinagem, poluição etc.

Feitas essas ressalvas, devo dizer que tentei obter uma amostra bibliográfica bastante representativa e abrangente, estabelecendo 1970 como ponto de partida para o ano de publicação das obras. Erros e omissões, no entanto, serão inevitáveis. Peço antecipadamente desculpas aos colegas brasileiros cujas obras por ventura tenham ficado de fora da lista. Ficaria imensamente grato se eles pudessem me enviar seus comentários, com acréscimos, correções ou qualquer outro tipo de sugestão.

Na minha compilação, os títulos foram arranjados em cinco grandes tópicos ("Introdução geral", "Biomas", "Auto-ecologia", "Populações" e "Comunidades e ecossistemas"), a exemplo do que poderia ser feito com a divisão de conteúdo em um curso universitário de ecologia. Apresento uma pequena ementa para cada um desses tópicos, seguida de uma relação de subtópicos, dentro dos quais aparecem os títulos. Tentei classificar e distribuir as obras adotando como critério principal o conteúdo ou o enfoque predominante em cada uma delas. Na lista que segue, o símbolo (**) indica obra sabidamente esgotada e (++) indica que a obra já conta com uma edição brasileira mais recente. Eis a relação [2]:


Introdução geral

Ecologia como disciplina científica. Os três "mundos" da ecologia: teoria, laboratório e campo. Níveis fundamentais de enfoque: auto-ecologia, ecologia de populações e ecologia de comunidades. O conceito biológico de espécie. Extinção versus especiação. Modos de especiação. Os três "efes" da evolução: fato, filogenia e forças. Genética ecológica (gene, genoma, genótipo, fenótipo, normas de reação, pool gênico, deriva gênica). Seleção natural como teoria ecológica. Neotrópicos: sazonalidade climática e biodiversidade. (Há mais espécies nos trópicos do que nas zonas temperadas?). A paisagem tropical como uma paisagem florestal.

Ecologia geral: livros-texto

1) Dajoz, R. 2005. Princípios de ecologia, 7a edição. Porto Alegre, ArtMed.
2) ** Laroca, S. 1995. Ecologia: princípios e métodos. Petrópolis, Vozes.
3) Odum, E. P. 1985. Ecologia. RJ, Guanabara Koogan.
4) Pinto-Coelho, R. M. 2000. Fundamentos em ecologia. Porto Alegre, Artmed.
5) Remmert, H. 1982. Ecologia. SP, EPU, Springer & Edusp.
6) Ricklefs, R. E. 2003. A economia da natureza, 5a edição. RJ, Guanabara Koogan.
7) Townsend, C. R. et al. 2005. Fundamentos em ecologia, 2a edição. Porto Alegre, Artmed.

Ecologia geral: divulgação

8) Acot, P. 1990. História da ecologia, 2a edição. RJ, Campus.
9) Alho, C. J. R. 1992. A teia da vida: uma introdução à ecologia brasileira. RJ, Objetiva.
10) Avila-Pires, F. D. 1999. Fundamentos históricos da ecologia. Ribeirão Preto, Holos.
11) Ehrlich, P. R. 1993. O mecanismo da natureza: o mundo vivo à nossa volta e como funciona. RJ, Campus.
12) Wilson, E. O. 1994. Diversidade da vida. SP, Companhia das Letras.
13) Wilson, E. O. 1997. Naturalista. RJ, Nova Fronteira.

Biologia evolutiva

14) ++ Amorim, D. S. 1997. Elementos básicos de sistemática filogenética. Ribeirão Preto, Holos.
15) Carvalho, I. S., org. 2000. Paleontologia. RJ, Interciência.
16) Cronin, H. 1995. A formiga e o pavão: altruísmo e seleção sexual de Darwin até hoje. Campinas, Papirus.
17) ++ Darwin, C. 1979. A origem das espécies. SP, Hemus.
18) Dawkins, R. 1998. A escalada do monte improvável. SP, Companhia das Letras.
19) Dennett, D. C. 1998. A perigosa idéia de Darwin: a evolução e os significados da vida. RJ, Rocco.
20) Edwards, K. J. R. 1980. A evolução na biologia moderna. SP, EPU & Edusp.
21) Freire-Maia, N. 1988. Teoria da evolução: de Darwin à teoria sintética. BH & SP, Itatiaia & Edusp
22) Futuyma, D. J. 1992. Biologia evolutiva, 2a edição. Ribeirão Preto & Brasília, Sociedade Brasileira de Genética & CNPq.
23) Gould, S. J. 1990. Vida maravilhosa: o acaso na evolução e a natureza da história. SP, Companhia das Letras.
24) Gribbin, J. 1983. Gênese: as origens do homem e do universo. RJ, Francisco Alves.
25) Luria, S. E. 1979. Vida: experiência inacabada. BH & SP, Itatiaia & Edusp.
26) Margulis, L. & Sagan, D. 2003. O que é vida? RJ, Jorge Zahar.
27) Mayr, E. 1998. O desenvolvimento do pensamento biológico: diversidade, evolução e herança. Brasília, Editora da UnB.
28) McAlester, A. L. 1971. História geológica da vida. SP, Blücher.
29) Mendes, J. C. 1977. Paleontologia geral. RJ & SP, LTC & Edusp.
30) Monod, J. 1976. O acaso e a necessidade: ensaio sobre a filosofia natural da biologia moderna, 3a edição. Petrópolis, Vozes.
31) ** Moody, P. A. 1975. Introdução à evolução. RJ & Brasília, LTC & Editora da UnB.
32) Ridley, M. 2000. As origens da virtude: um estudo biológico da solidariedade. RJ, Record.
33) Rose, M. 2000. O espectro de Darwin: a teoria da evolução e suas implicações no mundo moderno. RJ, Jorge Zahar.
34) Ruse, M. 1995. Levando Darwin a sério: uma abordagem naturalística da filosofia. BH, Itatiaia.
35) Salgado-Labouriau, M. L. 1998. História ecológica da Terra, 2a edição. SP, Blücher.
36) Shorrocks, B. 1980. A origem da diversidade. SP, T. A. Queiroz.
37) Stearns, S. C. & Hoekstra, R. F. 2003. Evolução: uma introdução. SP, Atheneu.
38) ** Stebbins, G. L. 1974. Processos de evolução orgânica. RJ & SP, LTC & Edusp.
39) Weiner, J. 1995. O bico do tentilhão: uma história da evolução no nosso tempo. RJ, Rocco.
40) Williams, G. C. 1998. O brilho do peixe-pônei: e outras pistas para se entender o plano e o objetivo da natureza. RJ, Rocco.
41) Zimmer, C. 1999. À beira d'água: macroevolução e a transformação da vida. RJ, Jorge Zahar.
42) Zimmer, C. 2003. O livro de ouro da evolução: o triunfo de uma idéia. RJ, Ediouro.

Genética

43) ++ Beiguelman, B. 1977. Dinâmica dos genes nas famílias e nas populações. SP, Edart & Edusp.
44) ** Crow, J. F. 1978. Fundamentos de genética. RJ, LTC.
45) Cruz, C. D. & Regazzi, A. J. 1994. Modelos biométricos aplicados ao melhoramento genético. Viçosa, UFV.
46) ** Dobzhansky, T. 1973. Genética do processo evolutivo. SP, Polígono & Edusp.
47) Falconer, D. S. 1987. Introdução à genética quantitativa. Viçosa, UFV.
48) Ford, E. B. 1980. Genética e adaptação. SP, EPU & Edusp.
49) ** Freire-Maia, N. 1974. Genética de populações humanas. SP, Hucitec & Edusp.
50) Goodfield, J. 1981. Brincando de Deus: a engenharia genética e a manipulação da vida. BH & SP, Itatiaia & Edusp.
51) Halacy, D. S., Jr. 1976. A revolução genética: modelando a vida de amanhã. SP, Cultrix.
52) Henig, R. M. 2001. O monge no jardim: o gênio esquecido e redescoberto de Gregor Mendel, o pai da genética. RJ, Rocco.
53) Jacob, F. 1983. A lógica da vida: uma história da hereditariedade. RJ, Graal.
54) Jacob, F. 1998. O rato, a mosca e o homem. SP, Companhia das Letras.
55) John, B. 1980. Citogenética de populações. SP, EPU & Edusp.
56) ** Levine, L. 1977. Biologia do gene. São Paulo, Blücher & Edusp.
57) Lewis, B. 2001. Genes VII. Porto Alegre, Artmed.
58) Lewontin, R. C. 2002. A tripla hélice: gene, organismo e ambiente. SP, Companhia das Letras.
59) Mather, K. & Jinks, J. L. 1984. Introdução à genética biométrica. Ribeirão Preto, Sociedade Brasileira de Genética.
60) ** Mettler, L. E. & Gregg, T. G. 1973. Genética de populações e evolução. SP, Polígono & Edusp.
61) Ramalho, M. A. P. et al. 1993. Genética quantitativa de plantas autógamas: aplicações ao melhoramento do feijoeiro. Goiânia, Editora da UFG.
62) ++ Susuki, D. T. et al. 1992. Introdução à genética, 4a edição. RJ, Guanabara Koogan.

Ecologia & evolução humanas

63) Ávila-Pires, F. D. 2000. Princípios de ecologia médica, 2a edição. Florianópolis, Editora da UFSC.
64) Begossi, A., org. 2004. Ecologia de pescadores da mata atlântica e da amazônia. SP, Hucitec.
65) Benjamin, C., org. 1993. Diálogos sobre ecologia, ciência e política. RJ, Nova Fronteira & Editora da UFRJ.
66) Bourguignon, A. 1990. História natural do homem - Volume I. O homem imprevisto. RJ, Jorge Zahar.
67) Bronowski, J. 1979. A escalada do homem. SP & Brasília, Martins Fontes & Editora da UnB.
68) Cavalli-Sforza, L. & Cavalli-Sforza, F. 2002. Quem somos? - História da diversidade humana. SP, Editora da Unesp.
69) CMMAD. 1991. Nosso futuro comum, 2a edição. RJ, Editora da Fundação Getúlio Vargas.
70) Corson, W. H., org. 1996. Manual global de ecologia: o que você pode fazer a respeito da crise do meio ambiente, 2a edição. SP, Augustus.
71) ++ Darwin, C. 1974. A origem do homem e a seleção sexual. SP, Hemus.
72) ** Dean, W. 1996. A ferro e fogo: a história e a devastação da mata atlântica brasileira. SP, Companhia das Letras.
73) Diamond, J. 2003. Armas, germes e aço: os destinos das sociedades humanas. RJ, Record.
74) Dubos, R. 1974. Um animal tão humano: como somos moldados pelo ambiente e pelos acontecimentos. SP, Melhoramentos & Edusp.
75) ** Eldredge, N. & Tattersall, I. 1984. Os mitos da evolução humana. RJ, Zahar.
76) Foley, R. 1993. Apenas mais uma espécie única: padrões da ecologia evolutiva humana. SP, Edusp.
77) Foley, R. 2003. Os humanos antes da humanidade. SP. Editora da Unesp.
78) Gatty, B. 1986. A origem do ser vivo. SP, Martins Fontes.
79) Gould, S. J. 1992. A falsa medida do homem. SP, Martins Fontes.
80) Herrera, A. O. 1982. A grande jornada: a crise nuclear e o destino biológico do homem. RJ, Paz e Terra.
81) Jacquard, A. 1988. Elogio da diferença. SP, Martins Fontes.
82) Kormondy, E. J. & Brown, D. E. 2002. Ecologia humana. SP, Atheneu.
83) Leakey, R. E. & Lewin, R. 1980. Origens: o que novas descobertas revelam sobre o aparecimento de nossa espécie e seu possível futuro. SP & Brasília, Melhoramentos & Editora da UnB.
84) Lewin, R. 1999. Evolução humana. SP, Atheneu.
85) Liebmann, H. 1976. Terra, um planeta inabitável? - Da Antiguidade até os nossos dias, toda a trajetória poluidora da humanidade. SP, Melhoramentos & Edusp.
86) Lima, M. J. A. 1984. Ecologia humana: realidade e pesquisa. Petrópolis, Vozes.
87) Machado, P. A. 1984. Ecologia humana. SP & Brasília, Cortez & CNPq.
88) McCormick, J. 1992. Rumo ao paraíso: a história do movimento ambientalista. RJ, Relume Dumará.
89) ** Meggers, B. J. 1977. Amazônia: a ilusão de um paraíso. RJ, Civilização Brasileira.
90) Morán, E. F. 1990. A ecologia humana das populações da Amazônia. Petrópolis, Vozes.
91) Morán, E. F. 1994. Adaptabilidade humana: uma introdução à antropologia ecológica. SP, Edusp.
92) Mussolini, G., org. 1978. Evolução, raça e cultura: leituras de antropologia física, 3a edição. SP, Companhia Editora Nacional.
93) Pádua, J. A. 2002. Um sopro de destruição: pensamento político e crítica ambiental no Brasil escravagista (1786-1888). RJ, Jorge Zahar.
94) ** Perlin, J. 1992. História das florestas: a importância da madeira no desenvolvimento da civilização. RJ, Imago.
95) ** Pilbeam, D. 1977. A ascendência do homem: uma introdução à evolução humana. SP, Melhoramentos & Edusp.
96) Pimm, S. 2005. Terras da Terra: o que sabemos sobre o nosso planeta. Londrina, Editora Planta.
97) Ponting, C. 1995. Uma história verde do mundo. RJ, Civilização Brasileira.
98) Simpson, G. G. 1974. A biologia e o homem. SP, Cultrix.
99) Taylor, G. R. 1978. A ameaça ecológica. SP, Verbo & Edusp.
100) Thomas, K. 1987. O homem e o mundo natural: mudanças de atitude em relação às plantas e aos animais (1500-1800). SP, Companhia das Letras.
101) ** Turner, F. 1990. O homem moderno contra a natureza: mito, história e as terras selvagens. RJ, Campus.
102) Wallace, B. 1978-1979. Biologia social, 3 volumes. RJ & SP, LTC & Edusp.
103) Wilson, E. O. 1981. Da natureza humana. SP, T. A. Queiroz & Edusp.
104) Wright, R. 1996. O animal moral - Porque somos como somos: a nova ciência da psicologia evolucionista. RJ, Campus.

Climatologia & mudanças climáticas

105) Ayoade, J. O. 1986. Introdução à climatologia para os trópicos. SP, Difel.
106) Brown, S. et al. 1979. Regimes para o oceano, o espaço exterior e as condições climáticas: por um regime comum de exploração e controle. RJ, Zahar.
107) Legget, J., org. 1992. Aquecimento global: o relatório do Greenpeace. RJ, Fundação Getúlio Vargas.
108) McKibben, B. 1990. O fim da natureza. RJ, Nova Fronteira.
109) Nimer, E. 1989. Climatologia do Brasil, 2a edição. RJ, IBGE.
110) Ometto, J. C. 1981. Bioclimatologia vegetal. SP, Agroceres.
111) Schneider, S. H. 1998. Laboratório Terra: o jogo planetário que não podemos nos dar ao luxo de perder. RJ, Rocco.
112) Vianello, R. L. & Alves, A. R. 1991. Meteorologia básica e aplicações. Viçosa, UFV.
113) Teixeira, W. et al., orgs. 2000. Decifrando a Terra. SP, Oficina de Textos.
114) Weiner, J. 1992. Os próximos cem anos: em nossas mãos o destino da Terra. RJ, Campus.

Biomas

A interface entre clima e vegetação. Formas de vida (árvores, arburtos, ervas, trepadeiras). Zonas climáticas e biomas mundiais. Biomas brasileiros: características estruturais (florestas fechadas, abertas, campos etc.) e área original de abrangência. Estrutura, composição e dinâmica florestal: fenologia (vegetativa e reprodutiva), banco de sementes, formação e ocupação de clareiras. Dilema: conservar ou preservar? Categorias, tamanho e distribuição das unidades de conservação.

115) Ab'Saber, A. N. 1996. Amazônia: do discurso à praxis. SP, Edusp.
116) Ab'Saber, A. N. 2005. Os domínios de natureza no Brasil: potencialidades paisagísticas, 3a edição. SP, Ateliê.
117) Aragón, L. E., org. 1991. A desordem ecológica na Amazônia. Belém, Editora da UFPA & Unamaz.
118) ** Bologna, G., org. 1990. Amazônia, adeus. RJ, Nova Fronteira.
119) Esteves, F. A. 1998. Fundamentos de limnologia, 2a edição. RJ, Interciência.
120) Fernandes, A. 2003. Conexões florísticas do Brasil. Fortaleza, Edição do Autor.
121) Goodland, R. J. A. & Irwin, H. S. 1975. A selva amazônica: do inferno verde ao deserto vermelho? BH & SP, Itatiaia & Edusp.
122) Goodland, R. J. A. & Ferri, M. G. 1979. Ecologia do cerrado. BH & SP, Itatiaia & Edusp.
123) Goulding, M. 1997. História natural dos rios amazônicos. Tefé, Sociedade Civil Mamirauá.
124) Henry, R. 2003. Ecótonos nas interfaces dos ecossistemas aquáticos. São Carlos, RiMa.
125) Homma, A. K. O. 1998. Amazônia: meio ambiente e desenvolvimento agrícola. Belém, Embrapa-CPATU.
126) ** Hueck, K. 1972. As florestas da América do Sul. SP, Polígono.
127) IBGE. 1992. Manual técnico da vegetação brasileira. RJ, IBGE.
128) IBGE. 1993. Mapa de vegetação do Brasil. RJ, IBGE.
129) Lacerda, L. D. et al., orgs. 1984. Restingas: origem, estrutura, processos. Niterói, Editora da UFF.
130) Leal, I. R. et al., orgs. 2003. Ecologia e conservação da caatinga. Recife, Editora da UFPE.
131) Lisboa, P. L. B. et al., orgs. 1992. Coletânea de trabalhos de Walter Alberto Egler. Belém, Museu Paraense Emílio Goeldi.
132) Martinelli, G. 1996. Campos de altitude. RJ, Index.
133) Pavan, C. & Araújo, M. C., orgs. 1996. Uma estratégia latino-americana para a Amazônia, 3 volumes. Brasília & SP, MMA & Memorial.
134) Pereira, R. C. & Soares-Gomes, A., orgs. 2002. Biologia marinha. RJ, Interciência.
135) Pinto, M. N., org. 1993. Cerrado: caracterização, ocupação e perspectivas. Brasília, Editora da UnB.
136) Rambo, B. 1994. A fisionomia do Rio Grande do Sul: ensaio de monografia natural, 3a edição. São Leopoldo, Editora Unisinos.
137) Ribeiro, J. F., org. 1998. Cerrado: matas de galeria. Planaltina, Embrapa-CPAC.
138) Rizzini, C. T. 1997. Tratado de fitogeografia do Brasil: aspectos ecológicos, sociológicos e florísticos, 2a edição. RJ, Âmbito Cultural.
139) ** Rizzini, C. T. et al. 1988. Ecossistemas brasileiros. RJ, Index.
140) Salati, E. et al. 1983. Amazônia: desenvolvimento, integração e ecologia. SP & Brasília, Brasiliense & CNPq.
141) Sano, S. M. & Almeida, S. P., orgs. 1998. Cerrado: ambiente e flora. Planaltina, Embrapa-CPAC.
142) Seeliger, U. et al., orgs. 1998. Os ecossistemas costeiro e marinho do extreme sul do Brasil. Rio Grande, Ecoscientia.
143) Walter, H. 1986. Vegetação e zonas climáticas: tratado de ecologia global. SP, EPU.
144) Warming, E. 1973. Lagoa Santa. BH & SP, Itatiaia & Edusp.
145) Wettstein, R. R. 1970. Aspectos da vegetação do Sul do Brasil. SP, Blücher & Edusp.

Biologia da conservação

146) Capobianco, J. P. R. et al., orgs. 2001. Biodiversidade na Amazônia brasileira: avaliações e açoes prioritárias para a conservação. SP, ISA & Estação Liberdade.
147) Cullen, L., Jr. et al., orgs. 2003. Métodos de estudo em biologia da conservação & manejo da vida silvestre. Curitiba, Editora da UFPR & FBPN.
148) Curry-Lindhal, K. 1975. Ecologia: conservar para sobreviver. SP, Cultrix.
149) ** Ehrenfeld, D. 1992. A arrogância do humanismo. RJ, Campus.
150) ++ Fernandez, F. 2000. O poema imperfeito: crônicas de biologia, conservação da natureza, e seus heróis. Curitiba, Editora da UFPR.
151) Garay, I. E. G. & Dias, B. F. S., orgs. 2001. Conservação da biodiversidade em ecossistemas tropicais: avanços conceituais e revisão de novas metodologias de avaliação e monitoramento. Petrópolis, Vozes.
152) IUCN, UNEP & WWF. 1995. Cuidando do planeta: uma estratégia de sobrevivência. RJ, Salamandra.
153) MMA. 1998. Primeiro relatório nacional para a convenção sobre diversidade biológica. Brasília, MMA.
154) Primack, R. B. & Rodrigues, E. 2001. Biologia da conservação. Londrina, Editora Planta.
155) Rambaldi, D. M. & Oliveira, D. A. S., orgs. 2003. Fragmentação de ecossistemas: causas, efeitos sobre a biodiversidade e recomendações de políticas públicas. Brasília, MMA.
156) Urban, T. 1998. Saudade do matão: relembrando a história da conservação da natureza no Brasil. Curitiba, Editora da UFPR, FBPN & Fundação MacArthur.
157) WRI, IUCN & UNEP. 1992. A estratégia global da biodiversidade: diretrizes de ação para estudar, salvar e usar de maneira sustentável e justa a riqueza biótica da Terra. Curitiba, FBPN.

Espécies ameaçadas & introduzidas

158) Ackerman, D. 2002. As mais raras espécies: animais em extinção, mundos que o tempo esqueceu. RJ, Bertrand.
159) Bergallo, H. G. et al., orgs. 2000. A fauna ameaçada de extinção no estado do Rio de Janeiro. RJ, Editora da UERJ.
160) Crosby, A. W. 1993. Imperialismo ecológico: a expansão biológica da Europa, 900-1900. SP, Companhia das Letras.
161) Dorst, J. 1973. Antes que a natureza morra: por uma ecologia política. SP, Blücher & Edusp.
162) Fonseca, G. A. et al., orgs. 1997. Livro vermelho dos mamíferos brasileiros ameaçados de extinção. BH, Biodiversitas.
163) Garrett, L. 1995. A próxima peste: as novas doenças de um mundo em desequilíbrio. RJ, Nova Fronteira.
164) Lima, W. P. 1996. Impacto ambiental do eucalipto, 2a edição. SP, Edusp.
165) Machado, A. B. et al., orgs. 1998. Livro vermelho das espécies ameaçadas de extinção da fauna de Minas Gerais. BH, Biodiversitas.
166) Morris, D. 1990. O contrato animal. RJ, Record.
167) Ward, P. 1997. O fim da evolução: extinções em massa e a preservação da biodiversidade. RJ, Campus. Unidades de conservação

168) Anais. 1997. Congresso Brasileiro de Unidades de Conservação, 2 volumes. Curitiba, IAP, Unilivre & Rede Nacional Pró-UC.
169) Anais. 2000. II Congresso Brasileiro de Unidades de Conservação, 2 volumes. Campo Grande, Rede Nacional Pró-UC & FBPN.
170) Anais. 2002. III Congresso Brasileiro de Unidades de Conservação. Fortaleza, Rede Nacional Pró-UC, FBPN & Associação Caatinga.
171) Arnt, R., org. 1994. O destino da floresta: reservas extrativistas e desenvolvimento sustentável na Amazônia. RJ, Relume Dumará.
172) Barros, L. A. 2000. Vocabulário enciclopédico das unidades de conservação do Brasil. SP, Arte & Ciência.
173) Bressan, D. 1996. Gestão racional da natureza. SP, Hucitec.
174) Brito, F. A. & Câmara, J. B. D. 1999. Democratização e gestão ambiental: em busca do desenvolvimento sustentável. Petrópolis, Vozes.
175) Brito, M. C. W. 2000. Unidades de conservação: intenções e resultados. SP, Annablume & Fapesp.
176) ** Bruck, E. C. et al. 1995. Unidades de conservação do Brasil: cadastramento e vegetação - 1991-1994. Brasília, MMA.
177) Costa, F. A. P. L. 2003. Ecologia, evolução & o valor das pequenas coisas. Juiz de Fora, Edição do Autor.
178) ++ Diegues, A. C. 1996. O mito moderno da natureza intocada, 2a edição. SP, Hucitec.
179) Drummond, J. A. 1997. Devastação e preservação ambiental no Rio de Janeiro: os parques nacionais do Estado do Rio de Janeiro. Niterói, Editora da UFF.
180) Dubos, R. 1981. Namorando a Terra. SP, Melhoramentos & Edusp.
181) Guias Phillips. 1999. Parques nacionais: Brasil. SP, Empresa das Artes.
182) IBGE & WWF. 1994. Unidades de conservação federais do Brasil [mapa]. RJ, IBGE.
183) Pedreschi, A. 1992. Parques de caça: um multiplicador da fauna, 4a edição. SP, Editora Troféu.
184) Ricardo, F., org. 2004. Terras indígenas e unidades de conservação: o desafio das sobreposições. SP, ISA.
185) Schama, S. 1996. Paisagem e memória. SP, Companhia das Letras.
186) Soares, D., org. 1999. Paisagem paulista: áreas protegidas. SP, Empresa das Artes.
187) Terborgh, J. et al., orgs. 2002. Tornando os parques eficientes: estratégias para a conservação da natureza nos trópicos. Curitiba, Editora da UFPR.
188) ** Valverde, O. & Freitas, T. L. R. 1980. O problema florestal da Amazônia brasileira. Petrópolis, Vozes.

Auto-ecologia

Conceitos fundamentais: recursos e condições. Diferenciar hábitat de ambiente. A vida em ambientes heterogêneos. Ótimo fisiológico e limites de tolerância. Efeitos da temperatura sobre o crescimento e o desenvolvimento de organismos ectotérmicos. Alocação de recursos: crescimento versus reprodução. Como as condições de vida afetam a sobrevivência. Adaptação, aptidão e aptidão inclusiva. A teoria do nicho ecológico.

Comportamento

189) Baker, R. 1997. Guerra de esperma: infidelidade, conflito sexual e outras batalhas de alcova. RJ, Record.
190) ** Bonner, J. T. 1983. A evolução da cultura nos animais. RJ, Zahar.
191) Burton, R. 1978. O jogo do amor: a maravilhosa recriação do mundo animal. SP, Pioneira.
192) ** Chauvin, R. 1977. A etologia: estudo biológico do comportamento animal. RJ, Zahar.
193) ** Cunha, W. H. A. 1980. Explorações no mundo psicológico das formigas. SP, Ática.
194) Dawkins, M. S. 1989. Explicando o comportamento animal. SP, Manole.
195) Dawkins, R. 1979. O gene egoísta. BH, Itatiaia.
196) Del-Claro, K. 2004. Comportamento animal: uma introdução à ecologia comportamental. Jundiaí, Livraria Conceito.
197) Del-Claro, K. & Prezoto, F., orgs. 2003. As distintas faces do comportamento animal. SP & Jundiaí, Sociedade Brasileira de Etologia & Livraria Conceito.
198) Dethier, V. G. & Stellar, E. 1973. Comportamento animal. SP, Blücher & Edusp.
199) Diamond, J. 1999. Por que o sexo é divertido? - A evolução da sexualidade humana. RJ, Rocco.
200) Deag, J. M. 1981. O comportamento social dos animais. SP, EPU & Edusp.
201) Fandiño-Mariño, H. 1989. A comunicação sonora do anu branco: avaliações eco-etológicas e evolutivas. Campinas, Editora da Unicamp.
202) Goodall, J. 1991. Uma janela para a vida: 30 anos com os chimpanzés da Tanzânia. RJ, Jorge Zahar.
203) Gordon, D. 2002. Formigas em ação. RJ, Jorge Zahar.
204) Krebs, J. R. & Davies, N. B. 1996. Introdução à ecologia comportamental. SP, Atheneu.
205) Lorenz, K. 1986. Evolução e modificação do comportamento. RJ, Interciência.
206) Lorenz, K. 1995. Os fundamentos da etologia. SP, Editora da Unesp.
207) Manning, A. 1979. Introdução ao comportamento animal. RJ, LTC.
208) Masson, J. M. & McCarthy, S. 1997. Quando os elefantes choram: a vida emocional dos animais. SP, Geração Editorial.
209) Morris, D. 1974. Comportamento íntimo. RJ, José Olympio.
210) Roughgarden, J. 2005. Evolução do gênero e da sexualidade. Londrina, Editora Planta.
211) Ruse, M. 1983. Sociobiologia: senso ou contra-senso? BH & SP, Itatiaia & Edusp.
212) Scientific American. 1975. Psicobiologia: as bases biológicas do comportamento. RJ, LTC.
213) Skinner, B. F. 1985. Sobre o behaviorismo. SP, Cultrix.
214) Thews, K. [1982?] Etologia: a conduta animal, um modelo para o homem? SP, Círculo do Livro.
215) Universidade Aberta. 1981. Bases biológicas do comportamento. Brasília, Editora da UnB.
216) Wallace, R. A. 1983. O sexo entre os animais. RJ, Francisco Alves.
217) Wallace, R. A. 1985. Sociobiologia: o fator genético. SP, Ibrasa.
218) Weiner, J. 2001. Tempo, amor, memória: um biólogo notável e sua busca das origens do comportamento. RJ, Rocco.

Ecofisiologia

219) Ashcraft, F. 2001. A vida no limite. RJ, Jorge Zahar.
220) Bryant, J. A. 1989. Fisiologia da semente. SP, EPU & Edusp.
221) Ferreira, A. G. & Borghetti, F., orgs. 2004. Germinação: do básico ao aplicado. Porto Alegre, Artmed.
222) Ferri, M. G. 1985. Fisiologia vegetal, 2 volumes. 2a edição. SP, EPU & Edusp.
223) Hall, D. O. & Rao, K. K. 1978. Fotossíntese. SP, EPU & Edusp.
224) Hardy, R. N. 1981. Temperatura e vida animal. SP, EPU & Edusp.
225) Kerbauy, G. B., org. 2004. Fisiologia vegetal. RJ, Guanabara Koogan.
226) Larcher, W. 2000. Ecofisiologia vegetal. São Carlos, RiMa.
227) Messenger, J. B. 1980. Nervos, cérebro e comportamento. SP, EPU & Edusp.
228) Morey, P. R. 1980. O crescimento das árvores. SP, EPU & Edusp.
229) Reichardt, K. & Timm, L. C. 2004. Solo, planta e atmosfera: conceitos, processos e aplicações. SP, Manole.
230) Santana, D. G. & Ranal, M. A. 2004. Análise da germinação: um enfoque estatístico. Brasília, Editora da UnB.
231) ** Schmidt-Nielsen, K. 1996. Fisiologia animal: adaptação e meio ambiente, 3a edição. SP, Santos.
232) Sutcliffe, J. 1981. As plantas e a água. SP, EPU & Edusp.
233) Whatley, J. M. & Whatley, F. R. 1982. A luz e a vida das plantas. SP, EPU & Edusp.

Populações

Tamanho populacional: balanço entre ganhos e perdas. Estrutura espacial de populações. Metapopulações. Demografia: construindo tabelas de vida. População mínima viável e capacidade de suporte. O problema dos "mortos-vivos". Competição (intra e interespecífica) por recursos: nichos largos ou estreitos? Hábitos alimentares e interações ecológicas. Interações complexas e multitróficas. Regulação populacional de baixo para cima e de cima para baixo. (Por que o mundo é verde?) Controle biológico de pragas.

Geral

234) Abuabara, M. A. P. & Petrere, M., Jr. 1997. Estimativas da abundância de populações animais: introdução às técnicas de captura-recaptura. Maringá, Editora da UEM.
235) ** Ehrlich, P. R. & Ehrlich, A. H. 1974. População, recursos, ambiente: problemas de ecologia humana. SP, Polígono & Edusp.
236) Jacquard, A. 1998. A explosão demográfica. SP, Ática.
237) ** Mayr, E. 1977. Populações, espécies e evolução. SP, Companhia Editora Nacional & Edusp.
238) Meadows, D. H. et al. 1978. Limites do crescimento, 2a edição. SP, Perspectiva.
239) Silveira-Neto, S. et al. 1976. Manual de ecologia dos insetos. Piracicaba, Ceres.
240) Santos, E. P. 1978. Dinâmica de populações aplicada à pesca e piscicultura. SP, Hucitec & Edusp.
241) Solomon, M. E. 1980. Dinâmica de populações. SP, EPU & Edusp.

Interações

242) Alves, S. B. org. 1998. Controle microbiano de insetos, 2a edição. Piracicaba, Fealq.
243) Diehl-Fleig, E. 1995. Formigas: organização social e ecologia comportamental. São Leopoldo, Editora Unisinos.
244) Edwards, P. J. & Wratten, S. D. 1981. Ecologia das interações entre insetos e plantas. SP, EPU & Edusp.
245) Janzen, D. H. 1980. Ecologia vegetal nos trópicos. SP, EPU & Edusp.
246) Lara, F. M. 1991. Princípios de resistência de plantas a insetos, 2a edição. SP, Ícone.
247) Margulis, L. 2001. O planeta simbiótico: uma nova perspectiva da evolução. RJ, Rocco.
248) Marschalek, R. 2000. Resistência genética a insetos em espécies florestais: revisão sobre o gênero Eucalyptus. Blumenau, EdiFurb.
249) Panizzi, A. R. & Parra, J. R. P., orgs. 1991. Ecologia nutricional de insetos e suas implicações no manejo de pragas. SP & Brasília, Manole & CNPq.
250) Pirani, J. R. & Cortopassi-Laurino, M. 1994. Flores e abelhas em São Paulo, 2a edição. SP, Edusp.
Queiroz, H. L. 1995. Preguiças e guaribas: os mamíferos folívoros arborícolas do Mamirauá. Tefé & Brasília, Sociedade Civil Mamirauá & CNPq.
251) ++ Vilela, E. F. & Della Lucia, T. M. C. 1987. Feromônios de insetos: biologia, química e emprego no manejo de pragas. Viçosa, UFV.
252) Wilson, R. A. 1980. Introdução à parasitologia. SP, EPU & Edusp.

Comunidades e ecossitemas

Definições de comunidade. Assembléias e guildas. Cadeias e teias alimentares. Espécies-chaves. Diversidade (riqueza e eqüidade): por que existem mais espécies nos trópicos? Afiliação comunitária: diferenças históricas, restrições adaptativas e exclusão ecológica. Comunidade saturadas: inimigos naturais podem excluir espécies? Sucessão (primárica e secundária) e a restauração ecológica de áreas degradadas.

253) ACIESP. 1978. Anais do simpósio sobre a comunidade vegetal como unidade biológica, turística e econômica. SP, Academia de Ciências do Estado de São Paulo.
254) Cloudsley-Thompson, J. L. 1980. Microecologia. SP, EPU & Edusp.
255) Gevertz, R. et al. 1995. Em busca do conhecimento ecológico: uma introdução à metodologia, 2a edição. SP, Blücher.
256) Golley, F. B. et al. 1978. Ciclagem de minerais em um ecossistema de floresta tropical úmida. SP, EPU & Edusp.
257) Gomes, A. G. & Varriale, M. C. 2001. Modelagem de ecossistemas: uma introdução. Santa Maria, Editora da UFSM.
258) Kageyama, P. Y. et al., orgs. 2003. Restauração ecológica de ecossistemas naturais. Botucatu, Fepaf.
259) Leitão-Filho, H. F., org. 1993. Ecologia da mata atlântica em Cubatão. SP & Campinas, Editora da Unesp & Editora da Unicamp.
260) Lowe-McConnell, R. H. 1999. Estudos ecológicos de comunidades de peixes tropicais. SP, Edusp.
261) ** Martins, F. R. 1993. Estrutura de uma floresta mesófila, 2a edição. Campinas, Editora da Unicamp.
262) Phillipson, J. 1977. Ecologia energética, 2ª edição. SP, Companhia Editora Nacional.
263) Rodrigues, R. R. & Leitão-Filho, H. F., orgs. 2000. Matas ciliares: conservação e recuperação. SP, Edusp & Fapesp.
264) Valentin, J. L. 2000. Ecologia numérica. RJ, Interciência.

Biodiversidade

265) Angier, N. 1998. A beleza da fera: novas formas de ver a natureza da vida. RJ, Rocco.
266) Araújo, E. L. et al., orgs. 2002. Biodiversidade, conservação e uso sustentável da flora do Brasil. Recife, Sociedade Botânica do Brasil & UFRPE.
267) Attenborough, D. 1981. A vida na Terra: uma história natural. SP & Brasília, Martins Fontes & Editora da UnB.
268) Barbieri, E. 1998. Biodiversidade: capitalismo verde ou ecologia social? SP, Cidade Nova.
269) Bensusan, N. org. 2002. Seria melhor mandar ladrilhar? - Biodiversidade: como, para que, por quê. Brasília & SP, Editora da UnB & ISA.
270) Borges, S. H. et al., orgs. 2004. Janelas para a biodiversidade no Parque Nacional do Jaú: uma estratégia para o estudo da biodiversidade na Amazônia. Manaus, Fundação Vitória Amazônica.
271) Cunha, M. C. & Almeida, M. B., orgs. 2002. Enciclopédia da floresta - O Alto Juruá: práticas e conhecimentos das populações. SP, Companhia das Letras.
272) Dourojeanni, M. J. & Pádua, M. T. J. 2001. Biodiversidade: a hora decisiva. Curitiba, Editora da UFPR.
273) Durrell, G. & Durrell, E. 1989. O naturalista amador: um guia prático ao mundo da natureza, 2a edição. SP, Martins Fontes.
274) Gell-Mann, M. 1996. O quark e o jaguar: as aventuras no simples e no complexo. RJ, Rocco.
275) Gottlieb, O. R. et al. 1996. Biodiversidade: um enfoque químico-biológico. RJ, Editora da UFRJ.
276) Lévêque, C. 1999. A biodiversidade. Bauru, Edusc.
277) Lewin, R. 1994. Complexidade: a vida no limite do caos. RJ, Rocco.
278) Lewinsohn, T. M. & Prado, P. I. 2003. Biodiversidade brasileira: síntese do estado atual do conhecimento. SP, Contexto.
279) Margulis, L. & Schwartz, K. V. 2001. Cinco reinos: um guia ilustrado dos filos da vida na Terra, 3a edição. RJ, Guanabara Koogan.
280) Marques, O. A. V. & Duleba, W., eds. 2004. Estação ecológica Juréia-Itatins: ambiente físico, flora e fauna. Ribeirão Preto, Holos.
281) Morellato, L. P. C., org. 1992. História natural da Serra do Japi: ecologia e preservação de uma área florestal no Sudeste do Brasil. Campinas, Editora da Unicamp.
282) Morellato, L. P. C. & Leitão-Filho, H. F., orgs. 1995. Ecologia e preservação de uma floresta tropical urbana: Reserva de Santa Genebra. Campinas, Editora da Unicamp.
283) Perry, D. 1991. A vida na copa da floresta. SP, Interação.
284) Pough, F. H. et al. 2003. A vida dos vertebrados, 3a edição. SP, Atheneu.
285) Ribeiro, J. E. L. S. et al. 1999. Flora da Reserva Ducke: guia de identificação das plantas vasculares de uma floresta de terra-firme na Amazônia Central. Manaus, INPA.
286) Rocha, C. F. D. et al., orgs. 2003. A biodiversidade nos grandes remanescentes florestais do Rio de Janeiro e nas restingas da mata atlântica. São Carlos, RiMa.
287) Santos, J. E. & Pires, J. S. R. orgs. 2000. Estação ecológica de Jataí: estudos integrados em ecossistemas, 2 volumes. São Carlos, RiMa.
288) Sick, H. 1997. Ornitologia brasileira. RJ, Nova Fronteira.
289) Ueida, W. & Paleari, L. M., orgs. 2004. Flora e fauna: um dossiê ambiental. SP, Editora da Unesp.
290) Wilson, E. O., org. 1997. Biodiversidade. RJ, Nova Fronteira.


Notas

(*) Biólogo meiterer@hotmail.com, autor do livro ECOLOGIA, EVOLUÇÃO & O VALOR DAS PEQUENAS COISAS (2003).

1. Para os padrões brasileiros, a ecologia parece ocupar uma posição intermediária no mercado editorial: nem a fartura de livros-texto variados, como de certo modo ocorre com a biologia celular, a genética e a fisiologia (vegetal e animal), nem a escassez observada em outras áreas. Até poucos anos atrás, por exemplo, só havia um compêndio de biologia vegetal disponível no mercado brasileiro. Essa obra, cuja tradução da segunda edição do original foi publicada entre nós em 1978, serviu durante mais de 20 anos como o único compêndio "moderno" disponível ao estudante brasileiro. Em 2001, a editora da versão brasileira finalmente "descobriu" e publicou uma tradução da sexta edição do original. Exemplo ainda pior envolve a entomologia: o melhor e mais abrangente livro-texto que já apareceu no país é a tradução de uma obra publicada originalmente em 1964. E o pior: ao contrário da botânica, que hoje conta com mais de um livro-texto disponível no mercado, a entomologia parece condenada a continuar sendo ensinada com base em obras ultrapassadas ou de alcance limitado. Os comentários desta nota se referem às seguintes obras: a) Botânica: Raven, P. H.; Evert, R. F. & Curtis, H. 1978. Biologia vegetal, 2a edição. RJ, Guanabara Koogan; e Raven, P. H.; Evert, R. F. & Eichhorn, S. E. 2001. Biologia vegetal, 6a edição. RJ, Guanabara Koogan; e b) Entomologia: Borror, D. J. & DeLong, D. M. 1973. Introdução ao estudo dos insetos, 2a edição. SP, Edgar Blücher.
2. O leitor iniciante pode se sentir um pouco confuso em meio a essa aparente profusão de obras. Pensando nisso, arriscaria imaginar as seguintes situações: i) o leitor que só pode adquirir um único livro de toda a lista; e ii) o iniciante que quer montar uma pequena biblioteca ecológica. No primeiro caso, minha sugestão é que ele adquira o Ricklefs [6], o melhor livro-texto de ecologia já publicado em português. (Essa posição pode vir a ser contestada pelo recém-lançado livro de Townsend et al. [7].) Para ser sincero, só não fico inteiramente à vontade para recomendar a leitura do livro do Ricklefs porque a tradução para o português está cheia de problemas. A esse respeito, aliás, a editora da versão brasileira bem que poderia submeter essa tradução a um trabalho minimamente atento de revisão, antes de lançar novas reimpressões no mercado. Em um caso extremo, para quem não puder adquirir sequer um único livro-texto de ecologia, sugeriria então que consultasse, como leitura introdutória, os capítulos de ecologia da obra Purves, W. K. et al. 2002. Vida: a ciência da biologia, 6a edição. Porto Alegre, Artmed. Já para quem quiser iniciar a montagem de uma biblioteca ecológica, sugeriria as seguintes obras (livros-texto e de divulgação): a) ecologia geral: Ricklefs [6] e Ehrlich [11]; b) ecologia comportamental: M. S. Dawkins [194] e Krebs & Davies [204]; c) ecologia vegetal: Janzen [245]; d) ecofisiologia: Ashcraft [219], Larcher [226] e Schmidt-Nielsen [231]; e) genética e biologia evolutiva: Futuyma [22], Lewontin [58] e Weiner [39]; e f) aspectos aplicados da ecologia: Ehrenfeld [149], Garrett [163] e Wilson [291].



Portada | Iberoamérica | Internacional | Derechos humanos | Cultura | Ecología | Economía | Sociedad Ciencia y tecnología | Diálogos | Especiales | Álbum | Cartas | Directorio | Redacción | Proyecto