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La insignia
19 de junho de 2005


Brasil

Unidade contra o «golpe branco»


Edílson de Paula (*)
CUT. Brasil, junho de 2005.


O momento que estamos vivendo é o começo da sucessão presidencial, que acontecerá em 2006. A onda de supostas denúncias de corrupção, que não foi esclarecida e, o que é pior, nem comprovada, não passa de uma estratégia das forças políticas derrotadas na última eleição em desmoralizar um governo que traz na sua essência o compromisso social com as camadas mais necessitadas e que sempre lutou pela ética na política e, acima de tudo, em defesa da transparência e contra a corrupção.

Tais forças, que representam a elite e as oligarquias deste país, nunca assimilaram a derrota e, tão pouco, os preceitos básicos da democracia brasileira; jamais aceitaram que alguém que veio das camadas populares possa assumir postos de destaque no comando político da nação.

Por isso, qualquer um de seus quadros, mesmo envolvido em corrupção até o pescoço, citamos como exemplo o deputado federal Roberto Jefferson, tem vez e voz nos meios de comunicação que, ao invés de fazerem uma cobertura imparcial dos fatos, até porque até agora não existem provas concretas, apenas indícios, deturpam o debate à opinião pública, mostrando apenas um lado da história, ou seja, colocando o governo como réu.

Se o nosso país descer ladeira abaixo, como almejam as forças políticas que compõem a oposição, quem perderá não são elas, mas sim o povo brasileiro, que sofrerá com o cerceamento da organização dos trabalhadores e com o não atendimento de suas reivindicações. É só lembrar a época da gestão do PSDB, na qual culminou com o aumento drástico do desemprego, da miséria, da desigualdade social, da entrega do patrimônio público, da corrupção e da compra de votos para a reeleição.

Temos que evitar que o jogo da oposição vença e, para isso, precisamos manter a unidade da classe trabalhadora e das entidades sociais e populares e de esquerda para impedirmos o "golpe branco" que está sendo arquitetado por essas forças políticas que visam derrubar um presidente que foi eleito democraticamente por mais de 54 milhões de brasileiros e que tirou o Brasil da situação de coadjuvante no cenário internacional e o inseriu como principal protagonista.

Este governo também propôs reformulações nas instituições multilaterais, tais como ONU, OMC, Mercosul, questionou a supremacia americana e se colocou contra as guerras, em defesa da paz mundial, contra a fome e a pobreza.

Portanto, com a responsabilidade de comandar a CUT/SP que representa 3,5 milhões de trabalhadores, conclamos a todos que elegeram esse governo e, que portanto, acreditam na construção de uma sociedade humana e que corrija as distorções da desigualdade social, a lutar contra essa tentativa de desestabilizar o governo Lula, defendendo uma profunda reforma política, que preserve os ideais de uma nação livre, soberana e democrática.


(*) Edílson de Paula é presidente da CUT/SP.



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